terça-feira, 3 de setembro de 2013

Sim... continuaria...


Acordou sentindo-se fraca, cansada… não no corpo, na alma.
Sentia um vazio, um enorme buraco negro onde guardava a saudade, que teimava em sair e escurecer o dia, que despertou, também, cinza e triste.
Porém não se entregou, ela não se entregava, assim, facilmente. Lembrou-se de seus sonhos, pois ela continuava sonhando, sempre,  porque leu no livro de Johann Goethe:   'Quando uma criatura humana desperta para um grande sonho e sobre ele lança toda a força de sua alma, todo o universo conspira a seu favor.' 
E ela continuaria lutando… 
- não vou sucumbir, esqueçam… - pensou, quase aos gritos, mas não ousou falar, tinha receio… naqueles dias as paredes tinham ouvidos e línguas afiadas… reino de maldades.
Secretamente iria continuar acreditando… pois permanecia, em seu interior, sendo a pessoa de outrora, com luz própria. Nunca se deixaria abater, aprendeu no berço. Mesmo existindo torcedores contra.. mesmo tendo tantas estradas e pessoas empurrando para o lado escuro, obscuro.
Sabia que continuaria acreditando, continuaria lutando…
Levantou… colocou um batom vermelho carmim, talvez nem tão vermelho assim, inspirou seus óleos de alecrim, manjericão e hortelã… desenhou seu melhor sorriso… e nasceu na varanda juntamente com o sol. Atrasados… porém prontos.


Porque alguns dias amanhecemos um pouco perdidos, nublados… "sem saber o que fazer quando o que nos falta é tudo que realmente fazia sentido?  E quando não faz o menor sentido tudo o que aconteceu!?"… O que fazer?

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